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terça-feira, 8 de junho de 2010

Pierre Auguste Renoir (França - 1841-1919)


Sem dúvida é um dos artistas mais conhecidos e apreciados. Por que isso? Talvez pela sua maneira de procurar sempre retratar o que é bonito e agradável e deixar os problemas e as coisa feias para o universo do mundo real. Para o seu mundo de artista Renoir levava unicamente o que lhe fazia bem aos olhos e a alma. Por isso é fácil gostar de sua arte: não precisa ser interpretada ou lida de modo intelectualizado e nem confrontada com princípios ou idéias. Sem ser revolucionário e sem radicalizar contra qualquer conceito, Renoir firmou-se por uma aceitação quase universal. A sua idéia não era exatamente retratar a realidade, mas a maneira como essa realidade lhe causava uma impressão no instante dado. Junto com outros, como Monet que era seu principal amigo, criou assim a escola impressionista, em Paris, no final do século XIX. (fonte do texto: www.cyberartes.com.br)




La-Lecture

domingo, 16 de maio de 2010

DEGAS


Woman Drying Herself, Degas


Two Dancers at Rest, Degas


Russian Dancers, Degas, 1895



Before the Performance, Degas




Ballet Rehearsal on the Set, Degas, 1874



Os pais de Edgar Degas pertenciam à alta burguesia, o que deu independência econômica ao pintor. Em 1855, ele entrou na Escola de Belas Artes, na classe de Louis Lamothe, um dos discípulos preferidos de Ingres.

Entre 1856 e 1860 Degas estagiou na Itália, estudando a pintura do Quattrocento e, na sua volta, orientou-se para a pintura de história, fazendo alguns quadros nesse gênero. Nessa época, conheceu Manet, que depois o apresentou a outros impressionistas, como Monet, Renoir e Pissarro.

A partir de 1870 sua arte sofre a influência da visão naturalista e da técnica de cores claras do impressionismo, assim como da perspectiva paralela, de horizonte elevado, das estampas japonesas.

A partir de 1871 interessa-se cada vez mais pelas cenas do cotidiano parisiense, em vez das paisagens rurais dos impressionistas; pintou espetáculos em circos, nos cafés-concertos, nas ruas ou na intimidade dos lares. Procurou também fixar o trabalho diário e pesado das mulheres do povo, a intimidade das figuras femininas no banho, a decadência de uma pequena burguesia que se dilui no vício da bebida. Pinta e desenha, a pastel e crayon, dezenas de quadros sobre espetáculos de balé.

Seu caráter misógino, sua visão que se enfraquece, isola-o cada vez mais do convívio humano, principalmente quando, em 1900, quase cego, não sai mais de casa, limitando-se quase tão-só à pintura em pastel, ao desenho, à gravura e à escultura em cera. Sua morte, ocorrida em plena Primeira Guerra Mundial, passou quase despercebida.


Impressionismo e realismo
Dominado pelo desejo de penetrar na vida moderna, gostando de corridas de cavalos, de espetáculos teatrais de toda ordem, devido a seu gênio observador e seu dom de fixar os movimentos em ação, Degas abandonou a carreira de pintor acadêmico. Procurou fixar, usando a cor impressionista para enfeixá-la e subordiná-la ao desenho das silhuetas, o que seu espírito sentia de interesse pela atitude e figura humanas, principalmente as da mulher.

Em cores sóbrias, mas transparentes e leves em sua luminosidade, utilizando pinceladas sutis e separadas, criou seu próprio estilo, que, se deve alguma coisa ao impressionismo, também deve ao realismo - e mais ainda à visão inteiramente original do próprio artista.

A obra de Degas é a de um realista que se interessa pela visão de seu tempo, assim como pelas suas últimas pesquisas técnicas, mas nunca renegando sua admiração pelo desenho clássico, principalmente o de Ingres.

Dos impressionistas, Degas só aproveitou a liberdade inventiva, a visão colorista. Sua arte de realista à sua maneira, e não à maneira de Courbet ou de Manet, representa uma extensão feliz e inovadora do neoclassicismo de Ingres e uma surpreendente antecipação da visão dinâmica das cenas que, só muito mais tarde, a fotografia e o cinema iriam realizar.


Enciclopédia Mirador Internacional