Visto por muitos como o primeiro artista verdadeiramente moderno, Paul Cézanne mudou a cara da pintura do século 19 e foi o arauto do cubismo.
Nascido em Aix-en-Provence, em uma rica família de banqueiros, Cézanne estudou Direito antes de se dedicar à pintura. Em 1862, o artista viajou a Paris e se inscreveu no Atelier Suíço, onde estudou ao lado de Pissaro, Renoir, Sisley e Degas. Por diversas vezes seus trabalhos foram recusados pelo Salon (exposição oficial promovida pela Academia Francesa) até que em 1874 três de suas pinturas foram exibidas na primeira exposição impressionista.
Seus primeiros trabalhos mostram a influência de mestres franceses como Courbet e Delacroix. Mais tarde Cézanne abandonou este estilo de pintura assim como o impressionismo, encaminhando-se para uma interpretação cada vez mais abstrata. Cézanne acreditava que a arte deveria ser "uma harmonia que caminha lado a lado com a natureza".
O pintor tentava reduzir a natureza a três formas básicas: o cilindro, o cone e a esfera, transformando essas formas em suportes modelados pelas cores.
Cézanne passou os últimos anos de sua vida praticamente recluso em Aix, onde pintou uma série de trabalhos que tinham por tema o monte Sainte-Victoire. Uma extensa retrospectiva do trabalho do artista foi feita em 1996 na Tate Gallery, em Londres, e no Philadelphia Museum of Art.
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