sábado, 4 de julho de 2009
TURMA DA MÔNICA FAZ ARTE
quarta-feira, 13 de maio de 2009
DIA DAS MÃES
As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.
Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disse
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!
Mãe (Mário Quintana)
DONA JOANINHA ARTES
TURMA DA MÔNICA FAZ ARTE
quarta-feira, 6 de maio de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
ARTISTAS DE DIVINÓPOLIS - NOVAS TELAS
A TURMA DA MÔNICA FAZ ARTE.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
VOCÊ É O ARTISTA
quinta-feira, 16 de abril de 2009
PAUL CÉZANNE
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ENVIE ARTE
segunda-feira, 30 de março de 2009
QUANDO NASCEU A PINTURA ?
O homem sempre sentiu necessidade de reproduzir a realidade e as coisas que povoam sua imaginação.
Não se sabe exatamente quando o primeiro homem registrou com as próprias mãos, nas paredes das cavernas onde morava, aquilo que via e desejava.
As obras que esses artistas fizeram há milhares de anos são as primeiras pinturas de que se tem notícia.
Naquela época, nenhuma mãe reclamava quando as crianças riscavam a parede! Bons tempos...
COR, LUZ E FORMA
Você já viu como é feito um quadro?
Muitas vezes o pintor faz vários rascunhos antes de espalhar as tintas sobre a tela. Para isso, usa carvão sobre papel. Quando chega a hora de ir para a tela, mais uma vez o carvão é usado para desenhar as linhas principais do quadro.
Mas tudo isso é só um ensaio. É com as tintas e o pincel que a pintura vai tomar forma. E são as tintas que darão os três efeitos necessários a uma boa tela: luz, cor e forma.
Vários temas podem ser pintados num quadro: uma paisagem,um objeto, uma pessoa ou qualquer outra coisa que inspire o pintor,ou ainda pode ser apenas uma mistura de cores na tela, de acordo com a criatividade do artista. De qualquer modo, quando o pincel molhado de tinta toca a tela, ele ao mesmo tempo traz uma cor e determina uma forma: um pingo, um risco, uma curva.
A luz é muito importante, principalmente quando se está pintando paisagens ou retratos. Como conseguir essa luminosidade? Não dá para colocar uma lanterna atrás do quadro, para que ele possa ter luz, não é? (Se bem que tem tanto pintor maluco por aí...) A impressão de grande luminosidade é conseguida pela mistura de cores: laranja, vermelho, branco, azul-claro, amarelo. Assim é possível alcançar toda a beleza luminosa de cenas como uma moça de sombrinha ao meio-dia, uma rua num dia de verão, um moinho ao sol...
Já uma cena noturna, de dentro de uma casa, de um dia nublado ou chuvoso, vai pedir outras cores: marrom, cinza, preto, verde-escuro, azul-escuro...
SOBRE AS TINTAS
Há várias maneiras de fazer uma pintura. Você pode usar aquarela, tinta guache, grafite, , e muitos outros materiais. Mas a tinta preferida dos grandes pintores é uma só: a tinta a óleo.
Ela é feita de pigmento (um pó colorido) e óleo de linhaça. Mas o mais engraçado é o tempo que leva para secar: em dez dias uma pintura a óleo parece seca quando você toca, e em um ano pode ser envernizada. Mas para ficar completamente seca, ela pode levar até cinqüenta anos!
Imagine só: se você fizer uma pintura a óleo aos 15 anos, quando ela ficar seca você já vai ter netinhos!
Mas para os pintores essa demora é boa, porque eles podem corrigir coisas em um quadro mesmo depois de cosiderá-lo terminado.
É bom não esquecer que a tinta a óleo pode ser tóxica. Portanto, quando for pintar, use aquarela ou tinta guache, que também são mais fáceis de usar.
domingo, 29 de março de 2009
LEONARDO DA VINCI
O visionário Da Vinci
"Uma pessoa à frente do seu tempo": essa é uma das frases que melhor define o gênio Leonardo Da Vinci! Além de ser um grande pintor, esse italiano foi escultor, arquiteto, engenheiro,cientista, inventor e escritor. Ufa!
Da Vinci nasceu em 1452 (pois é, há muito tempo...) em uma cidade chamada... Vinci! Ele ajudou a desenvolver muitas áreas do conhecimento humano, de uma maneira que poucos conseguiram. No mundo das artes, por exemplo, ele se destacou em um movimento chamado Renascimento. Além disso, Da Vinci criou o sfumato: uma técnica de pintura que mistura tons e cores de uma maneira que não dá para perceber essa "mistureba"! A técnica recebeu esse nome porque o resultado da pintura lembra fumaça mesmo!
Um sorriso enigmático!
Falar de Leonardo Da Vinci, significa falar (pelo menos em algum momento) de sua obra mais famosa: a Mona Lisa! Mas não pense que essa obra de arte foi feita da noite para o dia, não! Leonardo Da Vinci teve que trabalhar duro de
A Mona Lisa foi um dos primeiros quadros a mostrar as mãos da modelo. Antes disso, a mulher só era pintada do busto para cima.
Pegue agora um livro que tenha uma foto dessa famosa obra e olhe cuidadosamente... Sabe o sorrisinho que ela dá? Pois é, ele é um enigma, mas existem várias hipóteses que explicam esse sorriso tão discreto...
Alguns dizem que é a forma de uma mãe se conter perante a perda do filho. Outros dizem que é dor de dentes, pode? Mas o mais provável é que o marido de Lisa, o milionário italiano Francesco del Giocondo, muito mais velho do que ela, tinha tanto ciúmes que ficava reprimindo a coitada. Por isso o sorriso contido e o ar de tristeza. Será?
Roubaram a Mona Lisa!
Por serem únicas, as obras de arte são muito cobiçadas. Que o diga a Mona Lisa! Hoje, o quadro fica no museu do Louvre, lá na França, bem guardadinho. Os visitantes têm que manter uma certa distância, mas podem tirar fotos.
O quadro já passou por maus bocados: no dia 21 de agosto de 1911, o empregado Vicenzo Peruggia teve a audácia de roubar o quadro e levar para a sua casa! Durante dois anos, o pobre quadro teve que ficar longe dos flashes das máquinas fotográficas e se contentar com o fundo falso de um baú no apartamento de Peruggia.
Quando todos já tinham perdido a esperança de encontrar a obra de arte, o danado tentou vender a Mona Lisa para o governo italiano por 95 mil dólares! É claro que as autoridades italianas prenderam o ladrão de quadros indefesos e devolveram a obra aos franceses.
O pior foi a desculpa que Peruggia deu: ele disse que foi puro patriotismo, pois queria ver a obra de volta ao seu país de origem (a Itália). Se eles engoliram ninguém sabe, mas Peruggia acabou recebendo uma pena leve e ficou preso durante um ano e quinze dias.
Para se ter uma idéia, em 1963, o quadro foi avaliado em cem milhões de dólares. Mas hoje ficou bem mais difícil roubá-lo, né?
EDVARD MUNCH
Você sabe quem foi Edvard Munch?
Se algum dia você pensar em estudar a história da arte, provavelmente irá se deparar com o Edvard Munch. É que esse norueguês foi um pintor superimportante.
Munch nasceu em 1863 em uma cidade chamada na época de Kristiania. Hoje ela é Oslo, capital da Noruega! A cidade foi renomeada em 1924. Pois então, a vida dele não foi nada fácil: sua mãe morreu de tuberculose quando ele tinha apenas 5 aninhos (em 1868) e, desde então, Munch foi criado pelo pai - que tinha problemas mentais...
Em 1881, Munch iniciou seus estudos na Royal School of Design, lá em Kristiania mesmo. E em 1892 arrumou suas malas rumo à Alemanha: ficou lá até 1908.
Munch teve muitos problemas psicológicos por tudo o que aconteceu em sua família, e nem é preciso dizer que toda essa preocupação foi retratada de alguma forma em suas obras, né? Que tal conhecer a mais famosa de todas elas?
O grito
Está vendo esse quadro de um homem gritando com as mãos na orelha, aí na ilustração compridinha do Você Sabia de Pintura? Essa é uma caricatura do famoso quadro "O Grito", de Munch! (Feita pelo Régis, um dos desenhistas do Canal Kids!).
Munch costumava pintar a mesma tela muitas, muitas e muitas vezes... Só para se ter uma idéia, ele fez 50 versões do quadro "O Grito" até achar que estava bom!
Sentimentos como a dor, a angústia e a dificuldade de viver são expressos nessa super obra de arte que, de tão valiosa, foi roubada da Galeria Nacional de Oslo em fevereiro de 1994! Mas, calma: três meses depois, os noruegueses conseguiram recuperá-la com apenas um arranhãozinho!
Depois desse susto, a vigilância ficou mais esperta e o quadro não sai mais de lá!
Os trabalhos de Munch influenciaram um dos movimentos artísticos mais importantes do século 20. Quer saber qual?
Expressão do quê?
Munch é considerado um dos pais do expressionismo com toda a razão: é que esse movimento se caracterizava por distorcer eexagerar na representação de alguém ou alguma coisa por meio da "expressão" dos sentimentos.
Este movimento dominou a arte alemã entre 1905 e 1930.
A VIDA DE CANDIDO PORTINARI
Candido Portinari nasce no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café, em Brodósqui, no interior do Estado de São Paulo.Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebe apenas a instrução primária e desde criança manifesta sua vocação artística. Aos quinze anos de idade vai para o Rio de Janeiro, em busca de um aprendizado mais sistemático em pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas-Artes. Em 1928 conquista o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, da Exposição Geral de Belas-Artes, de tradição acadêmica. Parte em 1929 para Paris, onde permanece até 1930. Longe de sua pátria, saudoso de sua gente, decide ao voltar ao Brasil, no início de 1931, retratar em suas telas o povo brasileiro, superando aos poucos sua formação acadêmica e fundindo à ciência antiga da pintura, uma personalidade moderna e experimentalista. Em 1935 obtém a segunda Menção Honrosa na exposição internacional do Instituto Carnegie de Pittsburgh, Estados Unidos, com a tela Café, que retrata uma cena de colheita típica de sua região de origem. Aos poucos, sua inclinação muralista revela-se com vigor nos painéis executados para o Monumento Rodoviário, na Via Presidente Dutra, em 1936, e nos afrescos do recém construído edifício do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, realizados entre 1936 e 1944. Estes trabalhos, como conjunto e como concepção artística, representam um marco na evolução da arte de Portinari, afirmando a opção pela temática social, que será o fio condutor de toda a sua obra a partir de então. Companheiro de poetas, escritores, jornalistas, diplomatas, Portinari participa de uma notável mudança na atitude estética e na cultura do país. No final da década de trinta consolida-se a projeção de Portinari nos Estados Unidos. Em 1939 executa três grandes painéis para o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York e o Museu de Arte Moderna de Nova York adquire sua tela Morro. Em 1940, participa de uma mostra de arte latino-americana no Riverside Museum de Nova York e expõe individualmente no Instituto de Artes de Detroit e no Museu de Arte Moderna de Nova York, com grande sucesso de crítica, venda e público. Em dezembro deste ano a Universidade de Chicago publica o primeiro livro sobre o pintor: Portinari, His Life and Art com introdução de Rockwell Kent e inúmeras reproduções de suas obras. Em 1941 executa quatro grandes murais na Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso, em Washington, com temas referentes à história latino-americana. De volta ao Brasil, realiza em 1943, oito painéis conhecidos como Série Bíblica, fortemente influenciado pela visão picassiana de 'Guernica' e sob o impacto da Segunda Guerra Mundial. Em 1944, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer, inicia as obras de decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha em Belo Horizonte, Minas Gerais, destacando-se na Igreja de São Francisco de Assis, o mural São Francisco (do altar) e a Via Sacra, além dos diversos painéis de azulejo. A escalada do nazi-fascismo e os horrores da guerra reforçam o caráter social e trágico de sua obra, levando-o à produção das séries Retirantes (1944) e Meninos de Brodósqui (1946), assim como à militância política, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro, sendo candidato a deputado em 1945, e a senador em 1947. Em 1946, Portinari volta a Paris para realizar, na Galeria Charpentier, a primeira exposição em solo europeu. Foi grande a repercussão, tendo sido agraciado, pelo governo francês, com a Legião de Honra. Em 1947 expõe no Salão Peuser, de Buenos Aires e nos salões da Comissão Nacional de Belas Artes, de Montevidéu, recebendo grandes homenagens por parte de artistas, intelectuais e autoridades dos dois países. O final da década de quarenta assinala na obra do artista, o início da exploração dos temas históricos através da afirmação do muralismo. Em 1948, Portinari se auto-exila no Uruguai, por motivos políticos, onde pinta o painel A Primeira Missa no Brasil, encomendado pelo Banco Boavista do Rio de Janeiro. Em 1949 executa o grande painel Tiradentes, narrando episódios do julgamento e execução do herói brasileiro, que lutou contra o domínio colonial português. Por este trabalho, Portinari recebeu, em 1950, a Medalha de Ouro concedida pelo júri do Prêmio Internacional da Paz, reunido em Varsóvia. Em 1952, atendendo à encomenda do Banco da Bahia, realiza outro painel com temática histórica: A Chegada da Família Real Portuguesa à Bahia, e inicia os estudos para os painéis Guerra e Paz, oferecidos pelo governo brasileiro à nova sede da Organização das Nações Unidas. Concluídos em 1956, os painéis, medindo cerca de 14 x 10m cada 'os maiores pintados por Portinari' encontram-se no hall de entrada dos delegados do edifício-sede da ONU, em Nova York. Em 1954, Portinari realiza, para o Banco Português do Brasil, o painel Descobrimento do Brasil. Neste mesmo ano, tem os primeiros sintomas de intoxicação das tintas, que lhe será fatal. Em 1955 recebe a Medalha de Ouro, concedida pelo International Fine Arts Council de Nova York, como o melhor pintor do ano. Em 1956 faz os desenhos da Série D. Quixote e viaja para Israel, a convite do governo daquele país, expondo em vários museus e executando desenhos inspirados no contato com o recém-criado estado israelense e expostos posteriormente em Bolonha, Lima, Buenos Aires e Rio de Janeiro. Neste mesmo ano recebe o Prêmio Guggenheim do Brasil e, em 1957, a Menção Honrosa no Concurso Internacional de Aquarelas do Hallmark Art Award, de Nova York. No final da década de 50 Portinari realiza diversas exposições internacionais, expondo em Paris e Munique em 1957. é o único artista brasileiro a participar da exposição '50 Anos de Arte Moderna', no Palais des Beaux Arts, em Bruxelas, em 1958, e expõe como convidado de honra, em sala especial, na 'I Bienal de Artes Plásticas' da Cidade do México. Em 1959 expõe na Galeria Wildenstein de Nova York e em 1960 organiza importante exposição na Tchecoslováquia. Em 1961 o pintor tem diversas recaídas da doença que o atacara em 1954 - a intoxicação pelas tintas -, entretanto, lança-se ao trabalho para preparar uma grande exposição, com cerca de 200 obras, a convite da Prefeitura de Milão. Candido Portinari falece no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas que utilizava. |